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  • Governo quer avanço no marco fiscal: Haddad se reúne com líderes para avançar no Senado


  • Haddad deve se reunir nesta terça-feira (13) com líderes do Senado.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, irá se reunir com líderes do Senado nesta terça-feira (13) para chegar em uma decisão em comum acerca da discussão do projeto de lei do novo arcabouço fiscal na Casa Alta do Congresso.

O chefe da fazenda pretende defender a manutenção da espinha dorsal da proposta. A Comissão de Assuntos Econômicos irá analisar a proposta. O Senador Omar Aziz (PSD-AM) é o relator do texto.

Essa reunião de Haddad com outros senadores estava prevista para acontecer no dia 1º de junho, o que não ocorreu.

O que atrapalhou foi a desarticulação do governo no Congresso e a votação da medida provisória de reestruturação dos ministérios que ocorreu de última hora no dia 1º e fez com que o encontro fosse adiado.

A principal preocupação do governo nas negociações é sobre a inclusão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) que devem ser incluídos nos limites de gastos.

Tentando reverter os impactos aos cofres a bancada do Distrito Federal recorreu diretamente ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para manter o texto.

A bancada do Distrito teme a perda de mais de R$ 80 bilhões em arrecadação para os próximos dez anos caso a base de cálculo do FCDF seja alterada, como prevê o projeto. Foi esse alerta que eles fizeram ao presidente.

Técnicos do Congresso estudaram o impacto, e apresentaram esse impacto dez vezes menor que o apresentado pelos parlamentares. 

Os estudos divulgados apontam redução significativa de investimentos nas áreas da saúde, segurança pública e educação a partir de 2025.

Durante o encontro com o presidente da República os políticos apontaram as  críticas recentes feitas à capital pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa. O que causou desconforto da classe política,  o ministro chamou Brasília de “ilha da fantasia”. 

Os senadores pretendem aprovar o texto como está e contam com um veto do presidente da República ao trecho do FCDF. 

Existe uma outra discussão envolvendo a possibilidade de aumento das despesas no ano que vem através de crédito suplementar caso haja aumento na arrecadação dos primeiros meses de 2024.